Conspiração contra a família
Temas extremamente relevantes e que não se restringem a apenas ao território nacional estão em discussão no Congresso Nacional. Entre esses, destacamos a “Legalização do Aborto”, a “União Afetiva Estável entre Homossexuais” e a inserção da “Educação Sexual” na grade curricular das escolas públicas e privadas.
Em outros países como Dinamarca, Suécia, Noruega, Holanda, França, Estados Unidos, esses assuntos têm mobilizado católicos, protestantes organizações civis, conservadores e a sociedade em geral, convencendo-nos que as matérias ganharam dimensões grandiosas, revolvendo princípios, valores, dogmas e preconceitos.
Por isso, como Poder Legislativo, também temos uma grande responsabilidade na discussão de tais propostas, apontando caminhos que satisfaçam a toda a sociedade. Porém, antes de qualquer iniciativa, seja de onde vier, cremos que a discussão desses temas está intimamente ligado à questão do modelo de família que queremos. Então, qual é o reflexo dessas idéias que tramitam no Congresso Nacional em meio à família?
Vejamos o aborto. Não temos dúvida de que abortar é tirar a vida de um ser humano, pois a vida começa na concepção. Aborto é a morte espontânea ou provocada do produto da concepção dentro do ventre materno e antes do início do parto. Por outro lado, é importante saber quais as razões que geralmente são apresentadas para recorrer ao aborto provocado - violação, incesto, proteção física da mãe, defeitos físicos da criança.
Porém estatísticas apontam que 95% dos abortos são feitos por razões de conveniência. E mesmo que um bebê seja concebido através de violação, a sua destruição não apagará o trauma da mulher nem tão pouco dissuadirá o criminoso de cometer outra violação. Quem tem poder para tirar a vida? É porventura o homem quem pode decidir o futuro de um outro seu semelhante quanto ao momento da sua morte?
Outra batalha que se trava no Congresso diz respeito aos casais homossexuais. Os argumentos são de que eles ressentem-se da falta de direitos para gays e lésbicas que vivem sob o mesmo teto, partilhando o conhecido dia-a-dia de contas a pagar, compras, investimentos, seguros de vida, projetos de bem-estar comum. Não há dúvida de que, se aprovada esta lei legitimaria uma união imprópria que ameaçaria a manutenção da família.
Sem dúvida, tais leis conspiram contra valores e princípios que organizam a família. Nesse ponto, unimos nossas vozes ao clamor das igrejas evangélica e católica como forma de se alertar de forma enfática que a família deve se manter firme contra influências liberais no que diz respeito à homossexualidade, aborto, distribuição de camisinhas nas escolas, contracepção e outros temas.
Nossa proposta é a de lutar por uma Nação que preza a família nos moldes convencionais - pai, mãe e filhos. Recentemente, o mesmo Congresso investiu nas igrejas. Por pouco o Congresso não aprovou a lei que impedia o reconhecimento do direito de as igrejas se constituírem como entidade jurídica de direito privado e com plena liberdade de culto. Por essas razões, consideramos todas estas e outras propostas similares que tramitam no Congresso Nacional, uma verdadeira agressão à instituição familiar que queiram ou não, é o esteio da sociedade.
Vereador Esmael Barbosa de Almeida
Data de Publicação: quinta-feira, 29 de março de 2007
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